MENSAGEM SOBRE LIIBRA ETAPA PETROLINA-PE

segunda-feira, 12 de julho de 2010




Sonhamos juntos e fizemos história. E foi um sonho dos que fazem, dos que calejam a mão de fé e/ou de vontade. Dos que acreditam que é possível transformar a realidade. Nessa missão propomos sonhos pra outros, e são muitos. Esses esperam serem provocados. E serão! Particularmente não foi uma primeira ação em esporte e lazer, mas foi única. Envolveu um sonho espontâneo, de vontade coletiva própria. De criação coletiva. Emergido pelo sonho da CUFA, mas implodido por corações locais. Tenho certeza que construímos um imaginário, que se reflete na valorização do espaço urbano: o estacionamento do bodródomo não é mais o mesmo, tem nossa marca, a marca dos que sonham. Esse imaginário emergi dos corpos em movimento, que traduzem uma estética própria advinda dos descontrole dos ossos na dança e no brincar com a bola. Nesse sentido o esporte perde sua dimensão de performance e abre espaço para o lúdico, para enfeitiçar nossos olhos com gestos desconcertantes. O 1º lugar não importa, há espaço pra quem ganhou, mas também pra quem nos fez sair da cadeira para vibrar. O que fica no imaginário da quadra de asfalto crespo é a vida dos jovens presentes. A exemplo de Hiago e Tiago Ceginho, dois jovens vestidos de alegria e irreverência, da equipe dos malucos. Invisíveis espantalhos do bairro Santa Luzia. Espantaram a tristeza de sua condição. Talvez inspirados pela santa dos cegos, abriram os olhos para a alegria. Fomos todos malucos, jogamos no mesmo time deles. Mergulhamos de olhos fechados no coletivo, confiamos um no outro sem nunca termos visto. Esse é o resultado de quem tem fé e/ou de quem acredita ser possível materializar a realidade que sonhamos. 




Salve a malouqueiragem e a liberdade de dizer e fazer a verdade.

Beijo no coração de todos!!!!!   
Bartolomeu Barros Jr.

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