sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Petrolina - Depois da proprietária de um posto de combustíveis de Petrolina, Maria Claudenice da Silva, receber o direito de responder em liberdade ao processo de homicídio do jovem José Alex Soares, de 19 anos, a defesa dos demais quatro homens acusados pelo crime solicitou da justiça que o direito seja estendido também a eles. A decisão depende do parecer a ser expedido pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em caso de decisão favorável, os três ex-funcionários do Posto Umburuçu, localizado na BR-408, que se encontram foragidos, deverão se apresentar à justiça. Nilton Cesar Ribeiro, Eliomar do Nascimento Lopes e Adriano Roberto da Silva devem prestar depoimento em audiência oficial. Apenas após as ouvidas, o juiz da 1ª Comarca Criminal de Petrolina, Edilson Moura, sentencia se o grupo deverá ou não ir à júri popular pelo assassinato de José Alex e também por agressões a Diego Pereira Cruz, de 19 anos, que estava com a vítima durante a abordagem. “A idéia é que todo o procedimento se dê de forma acelerada, para que possamos ter uma conclusão definitiva até o final deste mês”, garantiu o magistrado. O bombeiro da Polícia Militar da Bahia, Gracenildo Rodrigues dos Santos, único envolvido que se encontra preso já teve um pedido de liberdade negado, em abril deste ano. Na ocasião, a sentença que indeferiu a requisição refere-se ao acusado como alguém "extremamente violento, que vale-se da condição de policial militar para impor pela intimidação o silêncio das vítimas, o que reforça a condição imperiosa de sua prisão cautelar por ser necessária a regular e célere tramitação de ambos os feitos a que responde de forma a preservar a integridade física e psíquica das vítimas e testemunhas". Tortura Nesta sexta-feira (22), os três policiais civis acusados de também agredir o estudante Diego Pereira Cruz, vão voltar ao banco dos réus. Os agentes Eduardo Madureira Santos e Julio Marcos Macena, e a escrivã Indhira Ribeiro Dantas respondem por torturas que incluem asfixia e afogamento em um vaso sanitário dentro da delegacia de Petrolina e podem receber a sentença civil durante esta que é a última audiência prevista para o caso. Fonte: Diário de Pernambuco |
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