Presidente Lula se reúne com a CUFA e outros movimentos sociais no Palácio do Planalto

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Presidente Lula se reúne com a CUFA e outros movimentos sociais no Palácio do Planalto

dezembro 14, 2010 por favelacomunicacao

Outras 500 lideranças de entidades dos mais diversos seguimentos participarão do encontro.

Por Fernanda Quevêdo
Foto: Arquivo Cia  de Teatro Tumulto
Presidente Lula na sede da CUFA RJ em 2006
Pela primeira vez na história desse país um representante do Estado marca um encontro para se despedir diversas lideranças sociais. O fato é que hoje, às 15 horas no Palácio do Planalto, o Presidente em exercício Luis Inácio Lula da Silva se reúne com a CUFA (Central Única das Favelas) e outros movimentos sociais no “Encontro com os Movimentos Sociais” organizado pela Secretária Geral da Presidência da República, responsável por coordenar as relações do governo com a sociedade civil.
Para o Secretário Geral da CUFA, Celso Athayde (RJ), o encontro simboliza o reconhecimento do Estado, por meio das políticas sociais destinada a cidadãos de invisibilidade que estão em espaço em desvantagem social só seriam consolidadas se estas participassem do processo de construção das políticas.
Participam do encontro os coordenadores da CUFA em outros estados como Preto Zezé (CE), Linha Dura (MT), Max Maciel (DF), Dinorá Rodrigues (RS), Maria Conceição (BA), Fabio Negão (PE) e Nélio Nogueira (TO). Participam também mais outras 500 lideranças de entidades que dialogam com o Estado nas mais diversas perspectivas como entidades sindicais, do campo, das mulheres, dos negros, de juventude, de economia solidária e de reforma urbana.
Para a Secretaria Geral da Presidência da República o encontro simboliza o diálogo responsável e qualificado com entidades que assim como a CUFA, que estão mudando a vida de milhões de brasileiros efetivando a democracia participativa, prevista na Constituição Federal de 1988.
+ Acesse o site da CUFA e conheça as ações da entidade em todo o Brasil

CUFA VSF no Conselho de Cultura de Petrolina-PE

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


    A CUFA VSF esta sendo representada no conselho de cultura de Petrolina,  através do seu coordenador de comunicação Antonio Carlos Coêlho de Souza Júnior (JUNIOR SOUZA), que foi eleito como suplente na categoria entidades culturais, assim marcando presença em mais esse espaço da vida política em nosso Vale do São Francisco.



A Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico, Cultura, Turismo e Eventos (Sedectur) realizou no último domingo, dia 05, uma reunião explanativa e eleição de 13 representantes da classe artística para compor o Conselho Municipal de Cultura, em Petrolina. O intuito da criação do Conselho é ativar um instrumento democrático e participativo da comunidade, para a elaboração de normas, deliberações e também fiscalizar questões do segmento cultural.

Os nomes eleitos de cada segmento seguem abaixo:

MÚSICA 
Titulares: Altemir Santos Jovelino e Maércio Jośe dos Santos; 
Suplentes: Petronio Ranieri Nunes de Souza e Marlusi Adriana da Silva Brito
ARTES CÊNICAS/TEATRO 
Titular: Antonio Veronaldo Martins; 
Suplente: Godoberto dos Reis Santos Filho
ARTES CÊNICAS/DANÇA 
Titular: Marcos Aurélio Soares; 
Suplente: Maria de Araújo ramalho
ARTESANATO 
Titular: Leila Valeria da Silva; 
Suplente: Maria Aldenoura de Carvalho
LITERATURA 
Titular: Uberdan Alves de Oliveira; 
Suplente: Jaquelyne de Almeida Costa
ARTES VISUAIS 
Titular: Ranilson Viana Barbosa; 
Suplente: Jean Lima Orashi
PATRIMÔNIO 
Titular: Priscila de Oliveira Lima; 
Suplente: Cynthia Clause Ferreira Aragão
AUDIO VISUAL 
Titular: Francisco Egídio de Moura; 
Suplente: a definir
TRABALHADORES DA CULTURA 
Titular: Giucélio Neris da Costa; 
Suplente: a definir
CICLOS CULTURAIS 
Titular: José Noel Bezerra dos Santos; 
Suplente: Tarsila Manuela de Souza Barros
ENTIDADES CULTURAIS 
Titular: Aluisio Ferreira Gomes; 
Suplente: Antônio Carlos Coelho de Souza Junior - CUFA VSF/COLETIVO COLETÂNEA
COMUNICAÇÃO E MÍDIA 
Titular: a definir;
Suplente: a definir

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Petrolina
Foto: divulgação

Celso Athayde solta o verbo!

10:16

A 


Após a tomada de território marcada pelo conflito entre traficantes e polícia, a situação nos morros no Rio de Janeiro, até então dominados pelo crime, é de mudança constante. O cotidiano no Complexo do Alemão e nos 13 morros que contam com a vigilância das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) parece ter voltado à normalidade, segundo a própria população.

Apesar da aparente tranquilidade nas comunidades, Celso Athayde, coautor dos livros Falcão - Mulheres e o Tráfico e Falcão - Meninos do Tráfico, aponta o tráfico como um problema além do Rio. "O problema é nacional e se alimenta na corrupção, que é o mal de todos os males".

O RedeTVi conversou com o escritor, produtor musical e fundador da CUFA (Central Única das Favelas) - a organização que atua em mais de 300 cidades e 15 países - sobre a convivência da população com as armas, a atuação da polícia nas comunidades e legalização das drogas.
Em seu Twitter, você citou a necessidade de uma ouvidoria da polícia para a população. Como você analisa a relação da polícia com a população, principalmente a que ocupa os morros do Rio?


Celso Athayde - Não dá pra ser irresponsável e sair por aí criticando a polícia como se eles fossem o mal da sociedade, não são. O problema é que eles ganham, ao contrário de todas as funções, para combater e prender as práticas criminosas. Então quando o crime parte deles é sempre mais alarmante. Eu tinha dito que eles [policiais] estavam perto de serem recebidos como heróis pela cidade, mas logo em seguida entra o mundo real, a relação promíscua e covarde de parte deles contra uma população já infeliz com suas tragédias. A relação não é boa, qualquer pesquisa mostra isso, mas a população ainda prefere a polícia a qualquer outra relação com supostos seguranças.

Na sua opinião, o convívio diário com armas traz quais conseqüências para o povo?
Celso Athayde - 80% dos moradores tem menos de 50 anos e já nasceram nessas condições, não tem novidade, as pessoas aprendem a tolerar suas tragédias, apesar de não se acostumar nunca com elas. Na minha opinião, a consequência é a mesma de Copacabana: sensação de segurança. O problema é que a polícia em geral não consegue tratar as pessoas da mesma forma, pois quem mora nesses dois ambientes são vistos e tratados de maneira diferente.

Você acha que a descriminalização das drogas pode ser um fator que enfraqueceria o tráfico?
Celso Athayde - Não podemos continuar encarcerando jovens de 13 anos como traficantes por estarem vendendo drogas para homens do asfalto. Consciente do seu papel, se a favela formulasse as leis iria inverter essa lógica, e ainda, imporia uma agravante como aliciador de menor. Penso que enfraqueceria sim, mas fortaleceria outros crimes, pois o problema não é a venda de drogas, mas uma série de jovens que também querem ser feliz e pagam qualquer preço para ter acesso aos bens que o capitalismo impõe. Claro que eu desejo que eles todos tenham oportunidades e disposição para trabalhar, mas claro, não vai ser assim para todos.

Qual é sua opinião sobre a legalização da maconha?
Celso Athayde - De onde eu venho, maconheiro é sinônimo de otário. Grandes traficantes, inclusive, não usam e não permite que seus familiares usem. Não vejo na maconha um problema, mas a questão é que os mesmos argumentos servem para as outras drogas. Eu não consigo ver uma população usando crack e merla, por exemplo. Isso seria como uma arma de destruição em massa.

Como é observar que este panorama pode começar a mudar a partir de agora?
Celso Athayde - Fico feliz por ver essa expectaviva, publicamente eu dou força. Mas pessoalmente não sou tão otimista. Essas ações são pontuais e simbólicas, mas o crime está em todas as favelas do Rio. E não é essa discussão que tenho visto. Logo, não vejo conexão entre a solução para os problemas do tráfico e a paz no Rio. Vejo sim, boa vontade do estado em dar respostas possíveis para tranquilizar a população. O problema é nacional e se alimenta na corrupção, que é o mal de todos os males. Se for possível combater a corrupção, então todos os males serão resolvidos.

CUFA PE no Globo NE Comunidade.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Quarta-feira a Coordenação da CUFA – PE  participou da gravação do programa “Globo NE Comunidade” que vai ao ar também nesse domingo, 5/12 às 7h com o jornalista Marcio Bonfim. 

A entrevista foi pautada numa retrospectiva sobre as comemorações do Mês da Consciência Negra em Recife/Olinda e contou com a presença da vocalista Maria Helena e do Presidente do Conselho de Cultura e Advogado Edvaldo Ramos.

Foi muito legal, pois tivemos a oportunidade de expor bastante coisa sobre a nossa CUFA, muitas perguntas foram realizada, além do mais foi um bate papo bem bacana sobre a nossa cultura, empreendimentos e visibilidade das organizações.

Entrevista disponivel apartir da semana que vem no site. Click Aqui

CUFA -  BRASIL - Recife – PE
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